Aprendendo Arc of Time

Nome: Chrno Sunder
Nome da Aventura: Aprendendo Arc of Time
Participantes: Chrono Sunder
Nivel: 1
Local: Fiore

O objetivo dessa aventura é o personagem Chrno Sunder obter a magia Arc of Time.

Você irá ao porto de Hargeon, começando uma viagem marítima ao redor de Ishgar. Narre toda a sua aventura desde que acordou até o momento em que pegará o Navio Blue Corpse no Cais número 3.

Bom jogo!

Essa semana estava sendo uma das melhores que me lembro, a cidade estava cheia de turistas por causa dos festivais e consegui um trabalho temporário em uma pizzaria de um conhecido pela noite. Estava responsável pela limpeza do restaurante depois que fechasse, não era um trabalho glamuroso ou rentável mas me rendeu um lugar para dormir e comida boa por uns dias.

No ultimo dia do festival o dono da pizzaria, sabendo que eu não teria para onde ir, falou que tinha um amigo capitão de um navio que estava precisando de mais uma pessoa para a tripulação para a próxima viagem e perguntou se eu gostaria de ir.

Sem muita opção aceitei a proposta, e ele me deu dinheiro para pegar um trem ate Hargeon. Trazia todos meus pertences em uma mochila velha, que não tardaria a rasgar. Na mão estava onde deveria ir: Cais número 3, Navio Blue Corpse.

Ao chegar em Hargeon pedi informação e cheguei sem dificuldades ao local combinado por volta do meio dia.

Perto do meio dia, Chrno chegou ao Cais número 3. O Navio Blue Corpse estava terminando de ser carregado com pessoas e mercadorias, e zarparia à uma hora e meia da tarde.

Prestando mais atenção no Navio, Rin notou que era um velho cargueiro que foi adaptado para levar passageiros. A superfície de madeira meio gasta dava lugar a tábuas novas em alguns lugares do casco, tornando perceptível que o navio já havia passado por alguma espécie de dano anteriormente e fora concertado.

Conforme Chrno subia as escadas, podia ouvir o capitão coordenando o local onde os membros da guilda de mercadores deixavam suas mercadorias, mostrando a eles o caminho até o porão do navio. Aos passageiros, uma cabine também de madeira com algumas janelas e bancos também de madeira estava disponível, apesar de muitos preferirem ficar do lado de fora e pegar a brisa do mar.

Enquanto você bisbilhotava por aí, o capitão te percebeu e veio rapidamente em sua direção. Ele chega perto de você e pergunta:
- Onde estão as suas passagens, senhor?

Não sei se foi uma boia ideia vir, o navio não me parecia confiavel, principalmente para alguém que nunca esteve em alto mar. Via-se remendos pelo casco e a madeira ja gasta, o interior também era simples com bancos de madeira. O sol e o calor juntamente com a umidade ja começavam a incomodar.

- Boa tarde senhor, sou Chrno Sunder, vim por indicação do senhor Fausto, dono da pizzaria “Gato Gordo” em Fiore, ele falou que o capitão estava precisando de mais uma pessoa na tripulação. - Ao terminar entreguei um pedaço de papel escrito pelo dono da pizzaria para o homem.

- Gato Gordo! Aquele safado do Fausto ainda vive, ha ha ha! - O capitão deu-lhe um tapinha nas costas com um sorriso. - Bem vindo à tripulação, garoto! Eu sou o Capitão Hics, e esse é o meu barco, Blue Corpse. Não parece grande coisa não é mesmo? Mas não se engane, pois essa belezinha é uma jóia da engenharia de Hargeon. Já aguentou de tudo, e permanece sólida como uma rocha!


O capitão o acompanhou até o porão, onde pediu que ele Chrno ajudasse os três tripulantes que lá estavam a empilhar umas caixas. Eram caixas de madeira de 1 metro por 1 metro, cheias de frutas secas.

O capitão diz a um dos tripulantes para instruir o Chrno ao que fazer. Ele era careca e bronzeado, e parecia ser o encarregado dalí.

Apesar do que o capitão falou ainda não estava confortável dentro de um navio, pelo menos o capitão Hics parece experiente tentei me acalmar.

Não estava olhando o navio - tentei disfarçar - e que nunca havia entrado em um antes, e bem estar em alto mar não é uma ideia muito confortável para quem passou a vida toda em chão firme.

Chegando la dentro logo vi o trabalho que me aguardava: carregar caixas. Percebi um sorriso no canto da boca de alguns dos trabalhadores e fiquei um pouco corado. Meu fisico não era nada apropriado para esse tipo de trabalho, não aguentaria muito até estar exausto sem conseguir levantar do chão.

Hics apresentou meus novos companheiros de trabalho, um sujeito careca e bronzeado veio me falar o que fazer, não sabia bem o que pensar deles ainda, muitos criminosos escolhiam viver como marujos para escapar da policia, decidi tentar puxar assunto.

- Boa tarde, meu nome é Chrno e o de vocês? - Perguntei tentando ser simpático

- Meu nome é Bucky garoto. Mexa os bracinhos e me ajude a levantar essa caixa

Enquanto Chrno o ajudava a empilhar as caixas, mais caixas vinham sendo trazidas. Bucky olhou no seu velho relógio de bolso, e disse: já está quase na hora de partirmos.

De repente, Chrno sentiu o barco de mover. Ele começou a se sentir um pouco tonto, mas nada grave. Era natural estar assim, já que era a sua primeira vez andando de Barco. Assim que Bucky e os outros haviam terminado de empilhar as caixas, eles foram para o convés tomar um ar. O sol estava lindo e a brisa do mar era refrescante.

Chrno finalmente poderia descansar um pouco. Ele ouviu um pequeno burburinho vindo dos passageiros, mas não conseguia ouvir o que era por estar longe. Ele escutou apenas uma sentença: "De novo?"

Bucky deixou claro que não queria conversar, assim continuei ajudando-o em silencio.

Senti o chão tremer quando o navio zarpou, tive uma tontura rápida, mas em minutos ja estava bem. Quando terminamos de empilhar as caixas fomos para o convés. Aos poucos via o porto de Hargeon sumir no horizonte, deixando pra traz tudo que eu conhecia.

Sentei em um canto do convés esperando o tempo passar. estava de olhos fechados por causa do sol quando ouvi um barulho vindo da ala dos passageiros, mas a única coisa que consegui identificar foi alguém falando “de novo?”. Curioso decidi ir ate la ver o que estava acontecendo.

Chrno aproximou-se. Um grupo de mercadores estava discutindo, e então ele começou a ouvir um pedaço da conversa:

Um homem velho disse:
- Pois o último navio que foi até lá não voltou. Com certeza foram eles!
Um homem gordo respondeu: - Não é possível que esse tipo de gente continue fazendo as suas e não aconteça nada!
Um terceiro disse: - Cada navio que passa no horizonte é um novo desespero.

Era possível ver um pequeno ponto preto no horizonte, e os ânimos da tripulação pioravam.

Não gostei nada da conversa dos mercadores, o que estaria acontecendo com os navios? Será que tenho tanta ma sorte assim para vir morrer no meio do nada? Resolvi entrar e perguntar:

- Do que vocês estão falando? - perguntei com receio

- Piratas garoto... PIRATAS! - berrou o velho -Esses parasitas só sabem matar e roubar!

O velho continuou: - Mês passado um barco foi saqueado. Mês retrasado também! Esse próprio barco já sofreu vários ataques, e Deus sabe que se esse capitão não fosse louco de fazer essa rota nenhum outro navio iria ser louco de passar por essas águas malditas!

O capitão Hics chegou perto e gritou com o velho: - Pare de colocar terror na minha tripulação, seu velho imbecíl! Se é tão perigoso, por que não ficou na sua casa, escondido embaixo dos lençóis?

A silhueta que Chrno via ao longe agora parecia uma canoa.

Senti um frio na espinha ao ouvir aquela palavra “PIRATAS”. Comecei entrar em pânico sem saber o que fazer, não havia para onde correr ou esconder. Se estavam vindo pela carga o melhor seria ficar com os passageiros e tentar passar despercebido.

O capitão Hics não ficou nada feliz com o homem colocando medo na tripulação e foi logo calar a boca dele. Olhando no horizonte agora não parecia mais um navio, estava mais para uma canoa, cheguei ate a beirada do barco para poder ver melhor.

Quando Chrno chegou na borda do convés para ver melhor, viu que não se tratava de uma canoa, mas de um ENORME navio ao longe, e se dirigindo cada vez mais rápido na direção deles. Logo em seguida ouviu-se um enorme berro do tripulante que estava no mastro:

- PIRATAS CAPITÃO! PIRATAS SE APROXIMANDO!

- Malditos Piratas! Não deixarei que levem nada dessa vez! - O capitão Hics se virou para os outros tripulantes e passageiros - NÃO QUEREM MORRER? ENTÃO PEGUEM AS SUAS ARMAS!

Chrno estava atônito com o que estava acontecendo, e saiu andando em direção ao capitão quando de repente ouve-se um barulho ensurdecedor:

(((((BOOOOOOOOOOOM)))) - E o navio todo treme! O convés recebeu um tiro de canhão bem próximo de onde Chrno estava! Pedaços de madeira retorcida e farpas de espalham por todo o convés. Chrno foi jogado pra frente e caiu com o impacto, mas conseguiu amortecer a queda com as mãos e não se feriu.

Não era uma canoa, era um navio. - Piratas - pensei, e virei para volar correndo para dentro, mas minhas pernas não se moviam. Em seguida ouvi gritarem:

- PIRATAS CAPITÃO! PIRATAS SE APROXIMANDO!

Malditos Piratas! Não deixarei que levem nada dessa vez! - O capitão Hics se virou para os outros tripulantes e passageiros - NÃO QUEREM MORRER? ENTÃO PEGUEM AS SUAS ARMAS!

Nao tive tempo de pensar em nada, fui arremessado para frente e um barulho ensurdecedor tomou conta do ar, por sorte consegui amortecer a queda com minhas mãos, o que evitou maiores danos porem deixou meus pulsos doendo levemente.

Levantei e fui ver o que aconteceu, o barco havia sido atingido por um canhão, e de onde veio esse poderiam vir outros tiros, tratei de sair de perto daquela parte do navio. Desci em busca de alguma espada, arco e flecha, ou ate um pedaço de pau com que pudesse me defender.

Chrno desceu até o porão na busca de alguma arma com a qual pudesse lutar. Ficou um ou dois minutos procurando algo. Encontrou uma peixeira com uma lâmina de 40 cm e subiu rapidamente. No entanto, antes que pudesse fazer qualquer coisa, já tinha um pirata careca e caolho apontando uma espingarda para o seu rosto, a um metro de distância, que disse:

- Sua lâmina ou minhas balas, quem é mais rápido garoto? Se não quiser descobrir, é melhor largar essa faca - isso é, se quiser viver.

Alguns outros piratas já tinham rendido parte da tripulação, enquanto uns poucos ainda lutavam. Tinham 3 piratas que lutavam tentando subjugar o capitão. Logo ele também seria rendido.

Leia:

Demorei dois minutos para achar uma faca peixeira de uns 40 cm. Estava tenso, meus músculos contraiam e estava com mais adrenalina do que conseguia me lembrar. Ponderei se não seria melhor ficar e esconder, mas não adiantaria muito uma vez que tivessem rendido toda a tripulação, resolvi então subir para ajudar a combater os piratas.

Subi correndo as escadas e quando vi estava a mais ou menos um metro de distancia de um pirata. Ele segurava uma espingarda, apontada para meu rosto. Fiquei imóvel, não conseguiria acerta-lo antes de ser atingido. Havia perdido antes mesmo de começar.

Então ele falou - Sua lâmina ou minhas balas, quem é mais rápido garoto? Se não quiser descobrir, é melhor largar essa faca - isso é, se quiser viver.

Sem muita escolha soltei a faca esperando o que viria a seguir.

- Boa escolha garoto. Agora, DE JOELHOS! - Disse o pirata, enquanto forçava Chrno ao chão. O pirata amarrou as mãos de Chrno e o levou até o seu navio, onde o colocou junto com os outros prisioneiros. Era um porão escuro, onde a luz mal passava por uma fresta no teto. De repente, ouve-se um brado:

- Parece que já pegamos o suficiente, rapazes! É hora de partirmos! - Disse, a voz, enquanto se aproximava. Podia-se ver um sujeito gordo e com um tapa olho, que olhou para baixo e berrou: - Bem vindos ao meu navio, escravos! Espero que aproveitem a estadia, pois será a última boa noite que vocês vão ter! A nossa próxima parada é Sin, a terra dos pecados, onde vocês vão trabalhar muito! MUAHAHAHAHAHAHAHA (Risada frenética).

Perdia-se a noção do tempo dentro daquele porão, e Chrno não sabia se havia se passado uma semana ou um mês. Sobrevivia-se comendo apenas uma parca ração de pão e água. Quando o foram obrigados a sair, ocorrentados uns nos outros, viram uma entrada de caverna no Litoral. Chrno ia sendo guiado e puxado pelas correntes na frente do grupo, pelo que parecia ser o Capitão dos Piratas, que os levava calados.

Entrada da caverna:

Sem escolha ajoelhei como o pirata mandou e deixei que amarasse minhas mãos, estava um pouco apertado, mas preferi não comentar. Em seguida fui colocado junto com os outros prisioneiros e levados ate o porão do navio pirata.

- Bem vindos ao meu navio, escravos!… - Foi a única coisa que consegui prestar atenção antes de minha mente entrar em um espiral de desespero, tentando buscar uma saída que ali não existia.

O lugar era apertado, tinha pouca luz, e a comida e agua eram escassos, por vezes tive que brigar com outros passageiros para conseguir um pouco. O lugar fedia, não tinha como as pessoas tomarem banho, e por muitas vezes tinha ânsia de vomito. Não sabia quanto tempo havia passado, mais uma coisa era certa, não duraria mais que alguns dias assim.

Finalmente o navio parou. Fomos tirados do navio acorrentados, andando em fila em direção a uma caverna. Fiquei com medo de que nunca mais visse a luz do dia.

Chrno começou sua nova vida como escravo fazendo vários trabalhos dentro da caverna. Por horas ele usava uma picareta e tirava gemas preciosas encrostadas nas paredes da caverna, por outras ele era obrigado a quebrar aquelas pedras que estavam com gemas presas.

caverna onde vc trabalha:

A caverna era fria e escura, e os piratas os fizeram servir com dureza. Trabalhavam mais de 10 horas por dia, sem descanso. Assim se passaram três dias.

Chrno estava descansando enquanto os piratas estavam destraidos, quando de repente sentiu um ventinho vindo de um lado mais escuro da caverna. Não se podia ver muito bem o que havia alí.

De onde vem o ventinho:

Os dias iam passando e cada vez mais eu estava conformado com o meu infortúnio. Pela primeira vez que sai da cidade e viajei fui capturado por piratas e agora passaria o resto de minha vida como escravo. Não, deve ter alguma forma de escapar- pensei - mas a cada dia que passa a esperança diminuía.

Podia sentir cada vez mais meu corpo ficando debilitado, as condições de trabalho péssimas, jornadas que chegavam a metade de um dia, comida pouca, ausência de sol, o frio e humidade eram como uma sentença de morte. Eu estava ali impassível esperando-a.

Com o tempo passei a decorar a rotina e padrão de ação dos piratas, ja conseguia prever aproximadamente quando passariam fazendo vistoria, quando podia descansar ou dar uma andada explorando o lugar.

Aproveitando uma dessas brechas para explorar senti um vento - mas que estranho, deve haver outra saída então - pensei, e resolvi ver de onde vinha. Me deparei com uma parte mais escura da caverna, que não havia encontrado antes. Decidi ir ate la.

Chrno foi andando pela caverna, quando de repente viu uma fissura no chão. Quando se aproximou um pouco mais para ver o que havia lá embaixo, foi surpreendido por um dos piratas, que deu-lhe um baita empurrão.

- Quer fugir do trabalho é? É isso que a gente faz com preguiçosos!

Chrno caiu. Ouviu-se um barulho de água.

- Quero ver sair daí agora, garotinho. Até nunca mais.

Então o pirata foi embora.

Chrno havia caido mais ou menos uns 5 metros. Não fosse o pequeno rio subterrãneo, ele haveria se quebrado todo. Ele continuava sentindo um vento encanado, dessa vez mais forte.

Onde você está:

Abaixei para poder ver melhor o buraco, estava tudo escuro, não conseguia ver o fundo. Uma lacrima ajudaria muito, pena não ter nada alem da minha roupa. De repente senti alguém me empurrando, perdi o equilíbrio e cai dentro do buraco.

Cai em um pequeno rio, estava todo molhado e com frio. Meu corpo doía com o susto e impacto. Sai da agua e escutei o pirata falar.

- Quero ver sair daí agora, garotinho. Até nunca mais.-

- Esperaaa, me tira daqui por favor - gritei, mas a única coisa que ouvi foram os passos do pirata se afastando.

Tentei me acalmar, tinha que achar outra saída, não conseguiria escalar a parede. Ate que lembrei, o vento tem que vir de algum lugar, provavelmente ah uma saída ou abertura la. Com esperança de achar uma saída segui andando em direção ao vento. Como o caminho estava escuro por vezes batia em pedras ou em paredes, rendendo alguns aranhões e cortes.

Chrno continuou caminhando em direção ao vento. Conforme se aproximava, a escuridão parecia dar lugar a alguma - ainda que fraca - claridade. Ele viu uma gigantesca biblioteca, esculpida nas próprias pedras. Era impossível para Chrno determinar a extensão da biblioteca, mas sua altura deveria ser uns vinte metros. Seu teto dava lugar ao próprio topo da caverna. Podia-se ver uma grande lareira acesa ao fundo, separada das estantes de livros por uns 2 metros de pedra sólida.

A colossal Biblioteca:

Não acreditei no que vi, pisquei umas quatro vezes para ver se não estava delirando. - Uma biblioteca - falei surpreso. Era a maior que ja vi, e definitivamente a mais esquisita delas . As paredes cheia de livros, e o teto era o mesmo da caverna, fiquei espantado como os livros estavam conservados com tanta humidade.

Comecei a andar pela biblioteca, olhando lentamente os livros. Alguns no meu idioma, outros em idiomas estrangeiros, e muitos dos quais não conseguia nem identificar o dialeto. Alguns eram grandes, bonitos, quase pediam para ser tocados, resisti ao impulso e continuei andando pela biblioteca.

Ao fundo havia uma lareira, e estava acesa. Será que tinha alguém ali? não havia visto ninguém ainda, e esse não parecia um lugar que os piratas frequentariam. Cheguei perto da lareira para secar e acabei adormecendo.

Um tempo depois de adormecido, Chrno sonhou. No sonho, ele voava pelo mundo. Enquanto ele voava, ele via o tempo passar, anos e séculos. Ele viu os primeiros dragões, as bestas, elfos e anões surgirem no mundo; Ele as formações geológicas se formando, viu civilizações sendo construidas e destruidas. E ele viu que tudo se conectava pelo tempo.

De repente, Chrno foi acordado com um pontapé de um homem de capa. Mal abrindo os olhos, ele ouviu:

- Ei você, quem é e o que faz na frente da Lareira da Revelação?

O cara que te deu o pontapé: